sábado, 11 de julho de 2009

Concurso de Poesia


POESIA DE VIVER


Angela Togeiro

O viver é uma inédita poesia
Que cada ser escreverá ao nascer.
O parto, o verso puro então seria,
À dor, o prazer faz desaparecer.

Na infância do José ou na da Maria
Há alegrias, dores. Crer e querer
Ser sol, ser lua e ser amor, e o poder
Dá à juventude uma aura de magia.

Nos tropeços e acertos haveria
Combinar sentimentos e perceber
Que o ódio é noite escura e o amor é dia
Que tudo rima e gira em torno do Ser.

E o poeta imitando a vida se inspira
Escreve poemas que sente viver!




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1º Concurso de Poemas de Natal



1. Estão abertas as inscrições para o 1º Concurso de Poemas de Natal, no período de 11 de julho a 11 de setembro de 2009, valendo a data de postagem dos correios para aceitação da inscrição.

2. Tema: Natal. Serão aceitos unicamente poemas de versos livres, objetivando incentivar o gosto pela poesia, aprimorando e revelando novos poetas para trazer a lume o sentido do Natal em nossas vidas.

3. Poderão participar quaisquer pessoas que tenham mais de 18 anos e que escrevam em Língua Portuguesa.

4. Os poemas devem ser inéditos, isto é, não publicados no todo ou em parte em quaisquer veículos de comunicação.

5. Cada participante poderá inscrever até 3 poemas de versos livres, usando um único pseudônimo. Os poemas devem ter no máximo 20 versos/linhas, digitados/datilografados em papel A4 branco e enviados em 3 vias. Em envelope menor, deverá ser escrito o pseudônimo e o título das obras inscritas. Dentro deverão ser enviados os dados do autor: nome, pseudônimo, endereço, telefone, e-mail, pequena biografia e autorização de publicação cooperativada, através de site e livros. Conforme ficha de inscrição no final.

6. Os trabalhos deverão ser enviados para: Angela Togeiro 1º Concurso de Poemas de Natal, Rua Chicago, 587. CEP 30315-520 – Belo Horizonte/MG-Brasil.

7. Os trabalhos não serão devolvidos. Serão incinerados após aclamação dos premiados.

8. Haverá apenas um primeiro colocado que receberá o prêmio de R$150,00 (cento e cinqüenta reais) e diploma. As menções especiais e honrosas receberão diplomas.

9. O resultado será divulgado 30 dias após o encerramento das inscrições aos premiados e na mídia.

10. Os casos omissos a este serão resolvidos pela Comissão do Concurso.

11. Outras informações pelo e-mail poesiasemfronteira@gmail.com

Belo Horizonte, 11 de julho de 2009.



FICHA DE INSCRIÇÃO – 1º CONCURSO DE POEMAS DE NATAL

Nome: ___________________________________________

Pseudônimo:_______________________________________

Títulos dos poemas inscritos:

1 _______________________________________________

2 _______________________________________________

3 _______________________________________________

Endereço: (rua, cidade, CEP)TelefoneE-mail e site/blogBiografia – máximo de 5 linhas
Quero participar da antologia cooperativada/página na internet e/ou outro veículo de comunicação para divulgar o meu trabalho.


Assinatura: ________________________________________


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A POESIA PEDE PASSAGEM

Ansiosa, durante dias, andei pelas livrarias,
das maiores às menores, procurando algo especial:
um destaque para o Dia da Poesia.
Ah, como queria ver livros de Poesia
expostos cuidadosamente nas vitrines...
Nomes de poetas famosos e desconhecidos...
Títulos em letras garrafais ou tímidas,
ou simplesmente a palavra POESIA...
Mas não encontrei nada. Nada!
Entrei em algumas: profusão de livros...
vários naipes do saber.
Literatura de ficção, muita, e Poesia, também, mas pouca.
Já me disseram: há poetas em excesso e romancistas, não.
Mas os livros em destaque são de romance!
E a Poesia? Onde é o lugar da Poesia?
É nas prateleiras? É em poucos volumes? De raros poetas?
Se são tantos os poetas, por que não há livros nas vitrines?
Será que não investem em Poesia? Onde estão os poetas?
Onde se mostram os poetas? Onde está a Poesia? Onde?
Será a importância da Poesia menor que a do romance?
Não acredito! A Poesia tem um valor imensurável,
que talvez nem saiba explicar o que é POESIA,
porque ela não é só o escrever em verso rimado,
ou em verso metrificado ou verso livre;
não é só uma trova, ou um soneto,
um cordel, um haicai ou um poema com enredo
exaltando o Belo ou execrando o Feio.
Poesia é o argumento que mostra ao homem
a sua própria alma, notadamente hoje,
pois vivemos num mundo em que a tecnologia,
o conhecimento humano e os valores econômicos
cada vez mais acelerados e desenfreados
afogam nossos valores, distorcendo-os,
obrigando-nos a adotar atitudes e comportamentos
que contrariam nossa própria condição humana
e nos tornam caçadores de um destino
que sequer sabemos o que é ou para que é.
A Poesia acorda nossos valores adormecidos:
é o instante de reflexão de nossa alma
em que ela se enche de paz ao encontrar o Verso Íntimo
– a nossa própria essência de ser.
Poesia é o sentir e o sonhar, é o buscar e realizar sonhos.
É abrir os olhos e ver o dia brilhando para nos receber.
É a oração que rezamos, pedindo ou agradecendo.
É o choro do bebê querendo algo e seu sorriso nos agradecendo.
É uma lágrima caindo, de alegria ou de tristeza.
É um flerte com alguém desconhecido.
É contar as estrelas de amor nos olhos do ser amado.
O toque suave da nossa mãe, a franqueza do nosso pai.
É olhar a montanha e sonhar
com o mundo bem além que ela nos esconde.
É tropeçar nas coisas do Universo
e sentir a Criação – fauna e flora se integrando.
Sentir que a vida é uma Poesia
que a gente escreve desde o nascer
até o nosso morrer nesta dimensão,
com nosso jeito único de ser, de sentir e se integrar.
De querer ser feliz mesmo na saudade.
Poesia é o existir e o sobreviver no dia-a-dia:
na lida, no nosso gesto no trabalho,
no bater da roupa, no escolher de um legume,
no fechar um bom negócio, no vibrar de uma conquista.
Até o prazer que o dinheiro pode nos proporcionar
e aos que estão a nossa volta é Poesia.
Poesia é o pulsar da vida,
de como queremos fazê-la VIDA.
E estes meus modestos e parcos versos
São-me uma dádiva do Poeta Maior, Deus,
para homenagear a minha fiel companheira: a POESIA.